Nem todo atleta -diria que a minoria- está imbuído do ideal olímpico de Pierre de Coubertin de que “O importante não é vencer, mas competir com dignidade”. Pelo contrário, existe muito trapaceiro no esporte. Aqui a compilação com os maiores embustes do esporte mundial de todos os tempos.
1. Dora chamava-se Hermann
Dora Ratjen foi uma atleta alemã que participou nos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Ficou em quarta na prova de salto em altura. Em 1938 participou no Europeu de Viena, conseguindo o recorde mundial na mesma prova. A curiosidade é que Dora era na verdade Hermann Ratjen, e no final de 1938 confessou que se fez passar por uma mulher porque foi obrigado pelos nazistas. Suas marcas foram então invalidadas.
2. Carona de metrô para ganhar uma maratona
Rosie Ruiz é uma atleta americana de origem cubana que ganhou a clássica maratona de Boston em 1980. Rosie completou a prova em 2 horas 31 minutos e 56 segundos (25 minutos a menos que o tempo gasto para terminar a maratona de Nova Iorque), o que provocou numerosas suspeitas entre os organizadores e rivais. Foi desqualificada ao descobrirem que tanto em Nova Iorque quanto em Boston a espertalhona usou o metrô para completar ambas maratonas.
3. A mão de Deus
Em 22 de junho de 1986 Diego Armando Maradona marcou o gol mais famoso da história do futebol, o problema é que o fez com a mão. Foi o primeiro gol da Argentina 2-1 Inglaterra, e foi batizado como “La mano de Dios” em alusão ao jogador considerado um deus pelos torcedores de seu país.
4. Mancha negra na história da Espanha
A Real Federação Espanhola de Esportes para Deficientes Mentais apresentou uma grande equipe de basquete nos Jogos Paraolímpicos de Sidney 2000. A Espanha ganhou o ouro, mas o problema é que descobriram que todos os jogadores espanhóis, menos dois, não tinham nenhum tipo de deficiência mental. Entre eles tinha um jornalista -justificou que estava fazendo uma reportagem- e vários jogadores da liga espanhola de basquete. A Espanha foi obrigada a devolver a medalha de ouro.
5. Rivalidade a toda prova
Nos anos 90 Tonya Harding e Nancy Kerrigan eram as rainhas da patinação artística sobre o gelo nos Estados Unidos. Sua rivalidade era tão grande que Harding e seu marido contrataram um capanga para que lesionasse Kerrigan -foi golpeada com uma barra de ferro no joelho- para que não pudesse competir nos Jogos Olímpicos de Inverno em Lillehamer. Kerrigan recuperou-se a tempo e ainda ganhou a medalha de prata.
6. O interruptor mágico
Boris Onischenko, pentatleta russo que competiu nos Jogos Olímpicos de 1968, 1972 e 1976, passou à história por sua famosa tramóia durante os Jogos Olímpicos de Montreal em 1976. A organização do evento descobriu que Onischenko tinha um interruptor em seu florete que indicava o toque em seus rivais nas provas de esgrima.
7. Diretos de gesso
Em 1983 o modesto boxeador Luis Resto deu uma autêntica surra no poderoso Billy Collins -que até aquele momento havia vencido seus 14 combates-. Depois de uma denúncia do treinador de Collins, descobriram que as luvas de Resto estavam endurecidas com gesso. O autor da armação foi Carlos “Panamá” Lewis, o treinador de Resto.
8. O corte mais famoso da história
Em 3 de setembro, Roberto Rojas, goleiro da seleção do Chile, provocou a suspensão de um partida contra o Brasil, válida para o torneio classificatório para o Mundial da Itália de 90. O Chile precisava ganhar e perdia por 1-0, quando Rojas sofreu um corte no rosto simulando que fora atingido por um foguete atirado pela torcida. Ao final descobriram que o próprio Rojas causou o corte para desclassificar o Brasil.
9. Jogando golfe a sua maneira
Durante um torneio de classificação para o British Open de 1985 o jogador de golf David Robertson foi surpreendido colocando a bola no melhor ponto do “green” -saía antes de seus colegas para posicionar a bola sem ser visto-. Foi multado em mais de 90 mil reais e suspenso do circuito profissional durante 30 anos!
10. O primeiro embuste da história das Olimpíadas
Fred Lorz é para muitos é o primeiro trapaceiro das Olimpíadas modernas. O atleta estadunidense ganhou a prova de maratona dos Jogos Olímpicos de San Luis em 1904, mas quando foi receber sua medalha de ouro foi desqualificado pois descobriram que ele percorrera cerca de 10 quilômetros em um carro.
11. A chegada dos esteroides anabolizantes.
Da noite para o dia, um atleta ordinário ganhou poderes de super-homem. Em 1988, nas Olimpíadas de Seul, o canadense Ben Johnson espantou o mundo ao cravar um assombroso 9 segundos e 79 décimos nos 100 metros rasos. Era um novo recorde mundial. Poucas horas depois, o exame antidoping revelou a farsa. A poção mágica que o impulsionara se chamava estanozolol, um esteroide anabolizante responsável pelo aumento da massa muscular e pela explosão nas arrancadas. Por conta disso, o atleta acabou perdendo a medalha de ouro que caiu no colo de um dos maiores atletas de todos os tempos, Carl Lewis
12. Barraco na Fórmula 1.
O piloto brasileiro Nelsinho Piquet admitiu ter batido propositalmente durante o GP de Cingapura de 2008. Segundo ele, teria recebido ordens do chefe da equipe Flavio Briatore e do diretor de engenharia Pat Symonds para causar o acidente a fim de favorecer o companheiro Fernando Alonso, que venceu a corrida. O barraco na escuderia virou uma tremenda baixaria a ponto de Briatore afirmar ter proibido o namorado de Nelsinho, um senhor de 50 anos, de entrar no paddock da equipe. Diante das circunstâncias, Briatore e Symonds foram desligados da equipe francesa, e o futuro do piloto ainda é incerto, mas dificilmente voltará a entrar no cockpit de um Fórmula 1.
Fonte
Motivos, cada um desses tiveram, mas não servem como desculpa!
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