O onírico como válvula de escape, como projeção da realidade esperada ou como campo a se evitar? Ou simplesmente imaginativo e ponto? A recorrência infinita, mas com o palpável término súbito, alheio à vida que perturba pelo incompleto e intangível, a fragilidade do nunca saber ao certo, do querer, do esperar e quem sabe nunca alcançar. O imaginário que incomoda, mas que projeta o ser dentro de si próprio.
A realização improvisada do cinema pelo simples ato do realizar. A mise-en-scène a partir da própria moradia, o cenário conhecido do dia-a-dia, o fazer rápido pelo tédio do nunca fazer. Diálogos improvisados, figurino improvisado, cinema improvisado. A madrugada na qual a concepção é mais carnal do que cerebral.
E a recriação a partir do próprio material. Elementos abandonados, a reinvenção a partir da própria fragilidade realizada, gerando novas, mas como um passo à frente pela busca. O prazer do criar.
Realização por Allan Peterson, Guilherme Martins e Renan Fogaça.
Montagem e adaptação por Allan Peterson e Renan Fogaça.
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