Jordan é humano e também pode chorar...
A notícia não é nova, na verdade é de meados de setembro, mas com a proximidade do início da temporada 2009-2010 da NBA o assunto basquete está em alta.
A NBA apresentou os selecionados para a classe de 2009 do hall of fame. Dentre os escolhidos estão John Stockton (que fez história no Utah Jazz), David Robinson (que fez história levando uma enterrada do Pipoka no Pan de 1987 no San Antonio Spurs), os treinadores Jerry Sloan e Vivian Stringer e o mais esperado de todos, Michael Jordan.
É bacana ver essas escolhas, pois quando comecei a gostar de basquete Michael Jordan e John Stockton duelavam em consecutivas finais da NBA. Também acho muito legal a capacidade de eternizar seus ídolos que a NBA tem. Além do hall da fama é comum equipes aposentarem as camisas de seus principais jogadores de todos os tempos, assim, ninguém mais poderá utilizar a camisa 32 do Lakers, que foi eternizada por Magic Johnson, a 23 do Bulls, de Michael Jordan, entre tantas outras. Não sei se algo deste tipo funcionaria no nosso futebol. Como a numeração das camisas dos boleiros geralmente indica a posicao em que o jogador atua e nao chega a números muito altos (ok, o Ronaldinho gaúcho joga com a 80, mas é exceção), seria um pouco estranho no começo. Mas é justo alguém mais usar a camisa 10 do Santos Futebol Clube? Parece que não…
Assistir os vídeos dos discursos é uma verdadeira aula da história do basquete. Esses personagens são protagonistas desta história e ouvir isto diretamente deles é muito bacana!
No discurso mais aguardado da noite, Michael Jordan emocionou os presentes. Começou falando sobre a importância de seus companheiros: “Vocês não me veem sozinho nos vídeos, vocês veem Scottie Pippen. Em cada campeonato que conquistei!”.
Jordan também contou histórias sobre seu espírito competitivo, muito deste adquirido dentro de sua própria casa. Dentre as histórias os destaques:
- Um de seus técnicos em North Carolina, onde Jordan cursou a faculdade, deu uma entrevista para o Sports Illustrated e citou 4 de seus jogadores. Jordan não era um deles. “Levei isso como um desafio.”, disse Jordan em seu discurso.
- Após sua primeira aposentadoria, Jordan ouviu de Bryon Russel, então jogador do Utah Jazz: “É uma pena você se aposentar, pois não terei a chance de pará-lo. Você sabe que posso te marcar” . O resultado? Que tal a cesta do título em 1998, sendo marcado pelo próprio Bryon Russel?
Um dos momentos mais engraçados foi quando Jordan falou sobre um dos cortes que sofreu quando Leroy Smith foi selecionado e Jordan ficou de fora. “Leroy está aqui hoje, ele continua com a mesma altura, seu jogo deve continuar o mesmo. Eu não queria provar para Leroy Smith, eu não queria provar para mim, Eu queria mostrarr para o técnico que me cortou: Você cometeu um erro, cara!”
Mesmo se você não é fã de basquete, vale a pena ver os vídeos. A primeira parte segue no player abaixo e os links para as partes 2 e 3 estão na sequência.
Parte 2
Parte 3
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